O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) é um dos principais indicadores econômicos do Brasil, amplamente utilizado para medir a variação de preços em diversos setores da economia. Criado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-M tem um papel crucial na correção de contratos de aluguel, tarifas públicas e serviços essenciais.
O cálculo do IGP-M leva em conta três componentes: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do índice total e reflete as variações percebidas por produtores; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que equivale a 30% e mede as variações de preços que impactam o consumidor final; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que corresponde a 10% e monitora os custos da construção civil, incluindo materiais e mão de obra especializada.
Em abril de 2025, o IGP-M registrou uma alta de 0,24%, acumulando um aumento de 8,50% nos últimos 12 meses. Esse avanço reflete a pressão inflacionária sobre diversos setores, especialmente no mercado imobiliário, onde o índice é amplamente utilizado para reajustes de aluguel.
O impacto do IGP-M na economia brasileira é significativo, influenciando decisões de investidores, consumidores e empresas. Com a volatilidade dos preços, muitos locatários e proprietários buscam alternativas para minimizar os efeitos das variações do índice, como negociações diretas e contratos com reajustes diferenciados.
A expectativa para os próximos meses é que o IGP-M continue sendo um termômetro da inflação no país, refletindo as oscilações do mercado e servindo como referência para ajustes contratuais.